Os Mandamentos de Cristo &

 

 

OS MANDAMENTOS DE CRISTO

MANDAMENTO CÍVICO DE JESUS

(Veja também, recém estudo, clicando no link abaixo)

Os Negócios, embaraços, desta vida que cristão não deve se envolver... 2Tm 2.4

 

Estudo baseado na obra de TAYLOR, William Carey. Em “OS MANDAMENTOS DE JESUS” Casa Publicadora Batista – RJ 1942.  

242 Ordens de Jesus Cristo que são deveres universais, em 12 categorias:

Você já conhece cada um deles? Você já leu todo o NT?

 

Cívico = 01  Um (só) mandamento de natureza cívica.

    Israel era uma teocracia, o que significa que os aspectos da vida civil e da vida religiosa eram regidos por Deus (por suas leis e normas bíblicas).

 

 

   Em nossa Nação republicana os deveres religiosos estão separados da jurisdição do Estado que é Laico.

 

   Nos dias de Jesus, porém, os judeus eram súditos do Império Romano, então, os deveres religiosos e o dever civil se achavam distintos. Mas, ainda que a nação Judaica era teocrática, estava politicamente subjugada ao Império e a ele deveria observar deveres civis. 

 

   O mandamento civil que Jesus determinou é originalmente inolvidável, moderno e libertador “da religião, da política e do indivíduo, entre todas que Jesus pronunciou.” (p. 119)

 

- Como viver em uma civilização

 

Respeitar as Leis civis...

     PARE,

      PARE farol vermelho –

      Na dúvida NÃO ULTRAPASSE - ...

 

- Como viver em uma civilização

                “ Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”,  

                    Mc 12.17; Mt 22:21, Lc 20:25

 

Mc 12:13 E enviaram-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o apanhassem nalguma palavra.  14 E, chegando eles, disseram-lhe: Mestre, sabemos que és homem de verdade, e de ninguém se te dá, porque não olhas à aparência dos homens, antes com verdade ensinas o caminho de Deus; é lícito dar o tributo a César, ou não? Daremos, ou não daremos?   15 Então ele, conhecendo a sua hipocrisia, disse-lhes: Por que me tentais? Trazei-me uma moeda, para que a veja.  16 E eles lha trouxeram. E disse-lhes: De quem é esta imagem e inscrição? E eles lhe disseram: De César.   17 E Jesus, respondendo, disse-lhes: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. E maravilharam-se dele.

 Lc 20:25 Disse-lhes então: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. 26 E não puderam apanhá-lo em palavra alguma diante do povo; e, maravilhados da sua resposta, calaram-se.

 

Ao longo da história, os mais sábios, continuam a se calar, continuam a se maravilhar, mesmo sentindo-se condenados por sua tirania, opressão, opressão clérigo-política, opressão de ditadura Estado-Igreja em uma união adúltera – tentam fugir para as trevas do ouvido.

 

Atualmente, o princípio está operando: Enquanto se busca na época cristã unir Estado e Igreja, este mandamento indica que não se deve unir o que Deus nunca uniu.  (p. 120)

 

Eis a verdade-programa:

   dois imperativos, “Dai” num mesmo mandamento!

                         Distanciando poderes distintos.

 Vale mais do que toda jurisprudência (quer Mosaica, romana ou Republicana) (p. 120)

 Política não era “o interesse primacial de Jesus Cristo e não deve ser nosso. Um único mandamento sobre o governo civil a que ele obedecia!”  (p. 120)

 

Jesus, em primeiro lugar, buscou o reino de Deus!

Numa época em que o nacionalismo era mui intenso, inflamado, partidário e apaixonado.

Jesus, manteve-se sereno, de olhos desvendados, justo para com seu povo, amando a glória de Israel, do seu bem-estar, dos seus sonhos e ideais, sem nunca perder de vista os direitos do homem e a noção “da solidariedade da raça humana.” (p. 120)

 

Jesus, fundou o seu reino Eterno além das fronteiras e das barreiras nacionalistas:

         Daí, ao dar a César o que é de César, e dar a Deus o que é de Deus, Jesus reservou Sua soberania, “seus direitos e a liberdade espiritual” a todos os servos (súditos) do divino Trono. (p. 120)

 

Nos dias atuais, alguns governantes expandem e querem ser tudo (César e Deus)! Querem encher exclusiva e completamente o horizonte do cidadão. (p. 120)

Jesus recusou isto! Jesus resistiu a isto! Jesus repreendeu isto!

 

Deus é Soberano em seus direitos e liberdade!

Seu reino (invisível) é sempre contemporâneo nos governos deste mundo.

Seu reino é invisível no coração e na consciência. (p. 120-121)

 

Jesus é Rei! Ele não abdicou seu trono a César!

Jesus é Rei! Ele não abdica seu trono ao Papa atual! (p. 121)

 

Nos dias de Jesus, era difícil para César a independência e a liberdade de religião no Estado.

César (império Romano) era um teocracia, também!

César exigia receber culto na forma de “nosso Senhor Des e Salvador César” (p. 121)

César era adorado, nos templos a ele edificados, queimavam incenso e lhe ofereciam holocaustos!

César era adorado através dos seus estandartes e através das usas imagens que adornavam seus templos!

          

Os cristãos perseveraram num conflito de três séculos, “para obrigar César a reconhecer que é permissível dar a Deus o que é de Deus sem pedir licença, toleração ou autoridade cesariana.” (p. 121)

 

No ano 70 D.C. a teocracia sacerdotal caiu!

No 4º Século a “teocracia imperial romana retirou sua corte da Europa” (p. 121)

          “Gradualmente cresceu aquela teocracia episcopal da hierarquia romana, e, na fraqueza dos Césares e na onipotência de bulas e interditos, tornou fraca a legítima soberania civil e aniquilou a liberdade da consciência e seu direito de dar a Deus segundo os seus ditames. Roma papal era pior do que Roma pagã pois não permitia dar nem a Cesar nem a Deus o que lhes era devido.” (p. 121)

 

Esta grande verdade do Senhor Jesus Cristo, continuou despercebida, até os dias modernos, “quando os batistas, a custo de rios de sangue, obtiveram para o mundo a bênção de liberdade de consciência, o direito de cumprir deveres civis embora o clero se oponha, e o direito de adorar a Deus, ou deixar de adorá-lo, segundo os ditames da consciência, seja quem for que se oponha.” (p. 121)  

 

Eis a fonte das liberdades e da democracia modernas! A verdade de que se dá a Cesar (governo) o que é de Cesar e a Deus (adoração) o que é de Deus. (p. 121)

 

Quais são os direitos legítimos de Cesar?  

 

(continua próxima semana.)

Jesus respondeu com um princípio, não em detalhes.

Mas, ficou claro o direito que o Governo central tem de cobrar impostos de todos os seus súditos por mais distante que esteja (como a Palestina). (p. 122)

 

Até hoje, muitos crentes ainda tem a atitude de desobedecer francamente a este mandamento de Jesus.

Resistir a Autoridade, burlar o fisco, associar-se com movimentos que dificultam a cobrança de impostos!  (p. 122)

 

Contudo, a segurança, a proteção, a educação e a civilização vem ou devem vir da civilização pública!

 

Jesus, olhou calmamente para a moeda, e mostrou que a Autoridade que a cunhou, e a estabilizou para que se fizesse todo tipo de negócios, tem o direito de cobrar impostos dessas moedas. (p. 122)

 

Jesus exemplificou com sua própria vida, a mais perfeita obediência civil!

         Num meio complexo e confuso de autoridades:

            - a teocracia levítica,

            - a soberania limitada dos Herodes e Poncio Pilatos, e a

            - a remota autoridade de Cesar.

(p. 122)

 

“Nesse labirinto de ordens e cobranças Jesus andava obediente a todos e ainda dava a suprema devoção de sua vida ao seu Deus.” (p. 122)

 

Eis a ênfase de Jesus “Dai a ... Dai a Deus...”

         “ Seus tentadores, francamente inimigos do pagamento dos impostos romanos, queriam usar uma palavra, que provocassem da parte de Jesus, para invocar aquele mesmo poder romano a crucifica-lo. Seu interesse em Deus era nulo. Apenas queriam torna-lo mão de gato de seu nacionalismo rubro.” (p. 122)

 

A ênfase de Jesus, não era o pronunciar sentença para interesses sórdidos de Cesar e sua Coorte. (p. 122)

O entusiasmo de Jesus era buscar o Reino de Deus em primeiro lugar.

 

Jesus bradou contra o nacionalismo religioso ou imperial, que tenta fazer Deus um mero subterfúgio ou uma escada para se alcançar ambições humanas. (p. 123)

         Ama-se a Deus por seu próprio direito.

            Deus tem direito sobre cada um!

            Pagamos lealmente aos governos civis,

            Pagaremos, antes, ao SENHOR dos senhores:

‘              “Daí, pois, a Deus o que é de Deus”.

 

“A responsabilidade direta para com Deus” deve ocupar o mais solene ou nobre pensamento!

            Como?

            Renovando-se a cada manhã.

            Esquadrinhando o coração, Perguntando-se:

                        “Que devo dar hoje a meu Deus?”

                                   Seja o que for, daí-o.” (p. 123)

 

Quais direitos?

Diretos de Deus:

            De criação,

             De Pai,

             De Salvador,

             De Mestre,

             De Soberano,

             De Juíz,

             De Protetor

             De Amigo.

 

Os Diretos definem nossos deveres:

            O que Deus Criou,

                        Devemos preservar.

                        Devemos Usar

                        Devemos desenvolver

                                   Como bons mordomos.

            O que Deus Revela,

                        Devemos crer,

                        Devemos assimilar na mente,

                        Devemos praticar na vida.

 

A Palavra de Deus é Autoridade plena e final, acima de qualquer princípio de crença ou de conduta. (p. 123)

O que Deus manda devemos obedecer.

            “O seu amor merece amor recíproco de toda a nossa personalidade.” (p. 123)

 

Deus, Nosso Mestre, instruiu, orientou, e a nós, e a nós cabe somente nos conservar humildes e reverentes discípulos.

 

Deus, Nosso Senhor, “quer súditos conformados à sua vontade.”  (p. 123)

 

Deus, como Pai, “quer dilhos da mesma natureza e ideais que vemos no divino Progenitor de nossos espíritos.” (p. 123)

 

Deus, como Salvador, “quer o arrependimento do pecado e a fé no seu Filho crucificado.” (p. 123)  

 

 

Deus, como Amigo, “quer que nossa religião seja de íntima comunhão e não de formalidades ocas e fingimentos hipócritas.” (p. 123)

 

Deus, como Juíz, “espera de nós retidão, pureza e palavra valorizada e veraz.” (p. 123)

 

Deus, como Protetor, justifica a nossa confiança e paz e o abandono de toda ânsia e dúvida.” (p. 124)  

 

 

Jesus é quem nos revelou Deus.

Jesus é “um exemplo do que Deus deu pela redenção humana e é exemplo do que o homem deve dar a Deus em gratidão e santidade. ‘Daí, pois, a Deus o que é de Deus’. ‘Buscai primeiro seu reino e sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas’ “(p. 124)

 

 

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