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Cristão Genuíno ... &

 

 

Atreva-se a ser um cristão genuíno

 

A mensagem do Dr Billy Graham divulgada no projeto Minha Esperança Brasil, sob o título “Atreva-se a ser diferente”[1], motivou-me a titular esta reflexão e chamá-lo(a) a pensar sobre a necessidade de ser atrevidamente um cristão genuíno (vou utilizar a forma genérica do termo). O Dr. Graham observou que os milhares de cristãos atuais não conseguem “fazer cócegas” (diferença) no mundo de hoje. Por outro lado, os primeiros cristãos eram poucos, mas foram “capazes de sacudir o mundo”[2] dos primeiros séculos da era cristã; acerca disto a Bíblia assim registrou a respeito destes cristãos (genuínos): “Tendo passado (eles: Paulo e Silas, cristãos genuínos) por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica... Os judeus... movidos de inveja... não os encontrando (Paulo e Silas), arrastaram Jasom e alguns irmãos (cristãos genuínos) perante as autoridades, clamando, Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui” (Atos 17.1,5-6).

 

Os primeiros cristãos fizeram diferença e transtornaram o seu mundo, porque:

1 - Não permitiram que o mundo moldasse a sua fé e os seus hábitos: Como conseguiram? Eles eram dirigidos pela Palavra de Deus, sabiam que “A Bíblia ensina que a popularidade perante o mundo significa a morte.” [3]

a) Estes cristãos vivendo em um mundo “em que a vida não valia nada... atribuíram alto valor ao ser humano, a sua alma e ao seu destino.” [4]

b) Eles tinham consciência de que “O mundo executa uma gigantesca tarefa de lavagem cerebral, às vezes consciente às vezes inconscientemente” e que “As ferramentas mais eficazes de satanás, são: a conformidade e o comprometimento.” [5]

c) Eles não deixaram que a sociedade ímpia de Roma os moldasse com suas normas e ditados como uma de suas máximas: “Quando em Roma, faça como os romanos”[6]

 

2- Eles eram possuidores da verdade:

Eles percebiam “que um homem plantado no meio de um povo pagão é capaz de fazer com que muitas pessoas se voltem para Deus e declarem: ‘porque não me envergonho do Evangelho de Cristo, que é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê.’ (Rom. 1.16).” [7]

 

3 - Eles não faziam concessão de princípios:

a) Eles se achavam no ápice do poder e glória de Roma: Era um tempo em que cristãos genuínos (pois somente cristãos verdadeiros podiam suportar o fogo que os consumia) atreviam-se a ser diferentes mesmo sofrendo horrível perseguição. Extraordinariamente as chamas das fogueiras que os sacrificam era a força que os impulsionava a viver a crença cristã em meio “a perversidade, a libertinagem e a luxúria estavam em alta”, naquela época “os cristãos recusaram–se a contaminar-se com as práticas sensuais de uma civilização que estava se desintegrando.” [8]

b) Estes cristãos preferiam antes morrer a fazer concessão de seus princípios. Os romanos eram dirigidos mediante leis de controle da consciência dos homens (como se fosse possível), pensaram ser possível controlar a consciência destes cristãos, então “legislaram a proibição de ser diferente. Todos deviam inclinar-se perante César, todos tinham que moldar-se aos costumes pagãos, todos tinham que comportar-se como romanos genuínos. Os dissidentes eram punidos com a morte. Muitos deles preferiam morrer a aceitar Roma e assim preservar sua consciência.” [9]

c) Eles observavam a Palavra de Deus transmitida a todos os cristãos inicialmente por “Um cristão romano, chamado Paulo, escreveu em Roma para os cristãos de todos os tempos: ‘Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus’. (Rm 12.2).” [10] É a Palavra de Deus verdadeira também em nossa época, mesmo que os tempos mudaram.

 

A Palavra de Deus permanece para sempre, atualmente somos desafiados a viver dirigidos por Suas Santas Escrituras

Somos desafiados hoje em dia a:

- manter a ortodoxía (o conjunto de crenças cristãs – a fé cristã), recebida através da doutrina dos apóstolos: imparcial, inflexível, e fiel às suas origens, e assim demonstrarmos ao mundo que nossas mentes não são volúveis e moldadas de acordo com a propaganda deste mundo, a sua conversação, e a sua filosofia.

- exercer a ortopraxía (o conjunto de práticas cristãs – a conduta cristã), aprendendo a obedecer todas as palavras que o SENHOR nos mandou (Mt 28.20) semelhantemente aos primeiros cristãos: custe o que custar, venha o que vier, aconteça o que acontecer, ainda que custe grandes sacrifícios. Note bem, que isto significa aprender a obedecer a tudo quanto o SENHOR nos mandou. É através da ortopraxía que nossa fé é fortalecida, que novos hábitos são criados ou modificados. A ortopraxía aguça o significado real da vida (zoé – qualidade/abundância) o que para nós é como combustível de jato espacial em nossa inconformação a este gigantesco mundo secularizado. É no exercício da ortopraxía que somos capacitados a declarar como o apóstolo Paulo “Já não vivo de acordo com as regras deste mundo”, a declarar palavras afiadas como espada que cortam, que expõem nosso modo de viver, palavras que geralmente “não são palavras amáveis, são ordens com tom de batalha. Separam os débeis dos fortes, mas são palavras que inspiram e necessitamos escutá-las ainda hoje.” [11]

E como Martinho Lutero no grande julgamento da convenção de sua época declarou: “Aqui estou e que Deus me ajude, não posso proceder de outro modo”. E “ele fez mais pela liberdade religiosa, que um milhão de conformistas que tinham perdido a vitalidade da verdadeira religião.” [12]

Assim também, nós, agora vivendo em um mundo comprometido com hábitos populares, conformado a valores, normas e ditados humanos, precisamos compreender estes tempos pós-modernos. Há mais de uma década já vem acontecendo nas igrejas evangélicas gigantescas mudanças.

Aqui no Brasil em 2005 seguimentos evangélicos chegaram a incorporaram em seus programas estilos populares associados às drogas e a imoralidade, por exemplo “Ovelhinha Pocotó” para agradar aos jovens.

"O que fez os evangélicos incorporar estilos musicais que sempre foram condenados por eles, como o funk (geralmente associado à violência do tráfico de drogas nas favelas) e o forró (ritmo do bate-coxa por excelência), foi o interesse em um segmento que as religiões têm dificuldade de conquistar: os jovens" (trecho de matéria sobre os "bailes gospel" publicada na Veja)[14].

É justamente este tipo de agrado que tem causado uma avalanche de mudanças sem na verdade causar um viver diferente entre os não cristãos. Não percebemos durante a semana, o viver diferente dos evangélicos em meio a um mundo corrompido e perverso.

Persista em ser um cristão genuíno mesmo em meio a um mundo liberal e sensual que tem conseguido desintegrar as crenças cristãs de muitos cristãos acomodados.

Pr. Wilson Franklim relembra que há 50 anos atrás nem haveria discussão sobre se dança é uma prática das igrejas evangélicas “porque já estaria no sangue de cada salvo que práticas de danças e palmas são estritamente pagãs.” [16] Ele também lembra que “quem estabelece a maneira pela qual é adorado é o SANTÍSSIMO DEUS e não nós meros mortais, ainda sob os efeitos do pecado.” E que é necessário ainda hoje “se fazer uma diferença entre contextualização a acomodação a cultura” [17] como ele diz, “é aqui que na maioria das vezes caímos”. [18]   

Isto me lembra que meu avô (Nicolau Melechco - um russo natural da Bielo-Russia) ao se converter (aqui no Brasil na Colônia Aurora em Santo Anastácio – SP), nunca mais bebeu ou dançou. Apresentou seus 18 filhos ao Senhor. Soube ensinar seus filhos no caminho em que deveriam andar. Todos são crentes e sua descendência tem sido abençoada.

Os cristãos agregavam ainda ao culto do Novo Testamento o valor do significado adjetivado como ”Logikem Latria”(culto racional), “ou melhor, supre-sensual.”[21] Isto significa que o culto cristão não necessita dos típicos recursos visuais externos que eram próprios no culto da Antiga Aliança (rituais, sacrifícios, símbolos, etc). O culto cristão é definido pelo SENHOR Jesus com o significado de “em espírito e em verdade.” Assim um cristão genuíno adora "em espírito e em verdade".(Jo 4.23)

É tempo de orientarmos nossos irmãos a servirem a Deus de modo agradável (Hb 12.28-29) a fim de que saibam evitar todos os produtos por mais criativos que sejam, inovações, novidades de crentes inadvertidos ou mal intencionados que pretendem introduzir ao culto cristão.

 

Devemos imitar os primeiros cristãos não permitindo que o mundo molde a nossa fé e os nossos hábitos:

O SENHOR Jesus disse que estamos no mundo não sendo do mundo porque guardamos a Palavra de Deus em santificação (Jo 17.6,11,14,16-17), portanto, cristãos genuínos quando no mundo não vivem como os mundanos. Vivamos seguindo os passos do Mestre:

1º)  Vivendo o Poder do Evangelho de Cristo com influência no mundo pagão, capazes de ajudar pessoas a conhecer a Deus e sua salvação. Como é natural daqueles que são portadores da verdade (Jo 14.6);

2º) Perseverando no cometimento de ser diferente, de viver a crença cristã mesmo em meio à libertinagem, luxúria e práticas sensuais que têm desintegrado muitos cristãos acomodados.

 3º) Preferindo antes morrer (se chegar o tempo) para preservar a consciência cristã, do que cometer concessão de princípios. Da mesma forma com que aqueles cristãos não fizeram concessão de seus princípios.

 Neste Ano Novo lanço este desafio: Atreva-se a ser um(a) cristão(ã) genuíno(a)!



[1] GRAHAM, Billy. Atreva-se a ser diferente. Áudio do Projeto Minha Esperança Brasil, disponível em <http://www.minhaesperanca.com.br/download.aspx> Acesso 04.dez.2008

[2] Idem.

[3] Idem.

[4] Idem.

[5] Idem.

[6] Idem.

[7] Idem.

[8] Idem.

[9] Idem.

[10] Idem.

[11] Idem.

[12] Idem.

[14] Editora Vida <webmaster@editoravida.com.br> Ano 7 n 302 16.Dez.2005

 

[16] FRANKLIM, Wilson. Grupo Batistas Tradicionais - Ministério de Dança. Acesso em 03.dez.2008.

 

[17] Idem.

 

[18] Idem. (Obs.: Para quem tiver interesse em ler o texto completo, faça-me um pedido e o encaminharei. O texto é muito importante para esclarecer com argumentos e fundamentos bíblicos o uso da palavra dança (paízo) em seus múltiplos sentidos: de brincadeira; de procissões harmoniosas a caminho do templo; e de escárnio e celebrações de vitória em contextos de guerra no Antigo Testamento, e paízo tem única aparição no NT ocorre só em 1Coríntios 10:7, fazendo citação de Êxodo 32:6, um repúdio à dança cúltica do culto pagão e idólatra.)

 

  

[21]  FRANKLIM, Wilson. Grupo Batistas Tradicionais - Ministério de Dança. Acesso em 03.dez.2008..

 

 

 

 

 

 

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